quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Como escolher um bom marido


Renato Ferraz Kehl foi um eugenista militante, fundador da Sociedade Eugênica de São Paulo, em 1918. Para quem não sabe, a eugenia foi uma doutrina de grande influência no início do século XX, e propunha a esterilização eugênica dos “degenerados”, o controle matrimonial e reprodutivo e a seleção racial dos imigrantes, entre outras coisas. Kehl foi um grande admirador da política eugênica de Hitler, que elogiou publicamente, e que resultou numa das tragédias mais tristes da história da humanidade. Boa parte do livro é uma apologia desenfreada da eugenia. Optei por pular essa parte e ir direto ao que interessa: as 15 regras para a escolha de um bom marido, que serão publicadas periodicamente, com a ortografia original. Façam bom proveito.





REGRA I

Escolha sempre um par da mesma condição social

Não pode haver afinidade nem harmonia duradouras entre dois seres de condições diferentes. Quando se unem dois valores díspares, um terá de rebaixar-se e isto só se dá com o sacrifício do amor e da paz conjugal. Não se engane, pois, com a esperança de que o amor faz desaparecer a diversidade de condição. Na primeira divergencia ela surgirá para humilhação de uma das partes.
(continua no próximo capítulo)

3 comentários:

  1. Nicolla, eu sou a Carla Fiuza minha filha colocou esse nome e avatar aqui. Depois eu vejo como poderei voltar a ser eu mesma...

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  2. Bom, ja inicio quebrando a regra 1.... mas estou nessa convivência ja por bons 30 anos

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    1. Bem-vinda, Carla. Acho que a idéia é quebrar regras mesmo... Um beijo, querida.

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